«Qu’il fait sombre dans cette classe!
Rien qu’un mur gris,un tableau noir,
Et puis toujours la même place,
Et toujours le même devoir!
Toujours, toujours ce même livre,
Et toujours ce même cahier!
Peut-on appeler cela vivre?
Moi, je l’appelle s’ennuyer!»
Ainsi parlait, dans son école,
Un petit écolier mutin.
Le maître alors prit la parole,
Et lui dit: «Quoi! chaque matin,
Toujours de
cette même cahier,
Répéter la même leçon,
Enseigner la même grammaire
A ce même petit garçon,
Qui reste toujours quoi qu’on fasse ,
Ignorant, distrait, paresseux!
Lequel devrait, dans cette classe
S’ennuyer le plus de nous deux?»
Tu le vois l’eleve et le maître
Ont chacun son joug à charger
Mon enfant ; mais veux-tu connaître
Le vrai moyen de l’alléger ?.
Aime ton maître comoe il t’aime :
C’est tout le secret d’obéir ! »
O mestre e o aluno
« Que classe tão soturna !
Uma só parede cinza, um quadro-negro
Além disso, o
mesmo lugar de sempre
O mesmo dever de sempre !
Sempre, sempre este livro
E este igual
caderno.
Pode-se lá isso chamar de vida ?
Monotonia seria a palavra certa.
Falava assim, na sua escola,
Um revoltado pequeno discente
Então, o mestre da palavra fez uso
Ao dizer : Como! cada manhã
Repetindo deste mesmo caderno
A lição costumeira
A mesma gramática ensinando
A esta mesma
criança,
Que, por melhor
que faça, continua sempre
Ignorante,
alheia, indolente!
Qual de nós dois razão teria de
Mais amuado
ficar ?
Veja, filho, uma coisa : aluno e mestre
Cada um tem o seu papel a cumprir :
Queres saber, agora,
qual a
Verdadeira
forma de melhorar tudo
isso ?
Ama teu mestre como ele a ti ama.
Eis aí da
obediência todo o segredo.
(Trad. de Cunha e Silva
Filho)
Nenhum comentário:
Postar um comentário