Cunha e Silva
Filho
O Brasil,
país do futebol, enfrenta uma ressaca. Não se
refez ainda do massacre da
Alemanha. Nosso futebol está cabisbaixo,
encolhido, sem alma. Nos iutubis da
vida, vemos vídeos até
de uma encenação paródica de
uma reunião de Hitler com seus comandados,
com toda aquela fisionomia germânica
dando espinafração nos seus técnicos sobre o resultado do jogo
da Alemanha com o Brasil. O Füher não aceitava que a Alemanha tivesse vencido, pois
queria que, no final, jogassem o
Brasil e a Argentina. O Brasil tinha gasto
bilhões para que as coisas saíssem conforme a sua vontade, segundo o
apalavrado...
Hitler disparou
palavrões por toda a parte diante
do silêncio amedrontado de seus subordinados.Suas pretensões
deram errado.O que queria mesmo era ver o Brasil
perder para a Argentina. E, segundo ele,
perder para esta seria um
tristeza maior do que
reeleger a Dilma Rousseff...
Mas, houve o desvio de percurso do Neymar, que aumentou
mais a indignação de Hitler. Mas, qual nada: Tudo, como disse,
deu errado. Todos o
jogadores fizeram o contrário do
que se esperava, do que fora combinado. O técnico, o Neymar, o Fred, o Hulk. E os alemães, idem.
Por mais que a Alemanha não quisesse, conforme era o combinado, mais
ganhava do Brasil, numa goleada
infernal. Hitler, apoplético, com a
voz gutural e
esganiçada, soltava palavrões para todos os cantos. E ainda
lamentava: “Não vai o Brasil ter mais o
seu feriadão prolongado mergulhado na pândega, no carnaval e no samba caso ganhasse a Copa.
O que Hitler queria
mesmo
era ver o circo pegar fogo.Para ele, o Brasil
não funcionava mesmo: na educação, na saúde, nos transportes.Devia milhões e o povo é que ia pagar o pato. Com
toda essa desgraça, o pais ainda festejava a Copa e até os alemães!
O mais divertido
é quando Hitler, referindo-se ao
time alemão, chega a um
ponto hilário de lamentar
por que um jogador alemão não fizera um
gol contra e deixasse a zaga “espalhada”...
Dizia e repetia o
Füher: “Não era para ganharmos.” Palavrôes.O que
queríamos mesmo era desprestigiar
um país cheio de tantos erros, de
corrupção, de só querer saber de
futebol.
Agora, que
tudo está consumado, já nos vem
a campanha presidencial. Expulsamos o Felipão e sua equipe, com exceção de
um componente que, me parece, vai ser
mantido com o novo coach brasileiro, o taciturno Dunga.
A campanha para a Presidência promete ser dura e, ao que tudo indica,
vai ser acirrada. Não vai ficar
pedra sobre pedra. O PT não vai querer deixar
o osso, ou melhor, o filet mignon do poder e do mandar. Mas, que vai ser acirrada, não tenha dúvida. A roupa lavada de parte a parte não vai ser lavada em casa, mas no microfone, nos comícios, nos palanques, nos debates de canais de
televisão, e as discussões de temas candentes sobre graves questões nacionais vão incrementar e elevar o tom dos
competidores.
Desta vez, há
uma força poderosa que se vai colocar em
ação: as redes sociais, à frente o Facebook, os blogs,
os iutubis, afora os tradicionais meios
de comunicação, o rádio, o jornal,
a televisão, o paródico
“Propaganda Eleitoral,” dando a fatia maior
aos donos do poder.
Já no momento
as redes sociais estão pegando fogo, os e-mails cheios de
comunicações, em geral
contra o governo Desta vez, as
campanhas sofrerão os
desdobramentos das manifestações que houve, pacíficas ou violentas.
"Pra frente,
Brasil", que a Copa, agora, são as urnas e os que convencerem
o povo, que é infelizmente, tão
dividido, terão assento na Presidência, no Senado e nos governos estaduais. Desta vez, pouco espaço vai sobrar para mistificações e alegações de que um candidato
não possui televisão porque não
teve ainda dinheiro para comprá-la.
Nenhum comentário:
Postar um comentário