Cunha e Silva Filho
O
eleitorado carioca bem informado e
consciente do que seja um bom candidato há de convir que os dois
candidatos à prefeitura, Marcelo Crivella
e Marcelo Freixo, não são
absolutamente os políticos ideais
para se tornarem o novo
alcaide que ficará à frente da administração da bela cidade do Rio de Janeiro, principalmente se levarmos
em conta a alta relevância histórica,
cultural, paisagística e turística dessa metrópole no cenário internacional
Os defeitos de um e de outro candidato são
diferentes mas nenhum dos
dois reúne o que sonhamos para a nossa
cidade. O Rio de janeiro, cidade que se diz ser a mais politizada do
país, pelo nível político, ideológico e e de baixa expectativa que, em
geral, os eleitores têm pelos
candidatos, mais uma vez, se mostra
como um incógnita que não acena para
nenhum bom governo à frente da
prefeitura. É de se lamentar a que nível baixo moral chegou a política carioca e , por extensão, a política
nacional..
Na verdade, o Rio de Janeiro tem sido vítima
de administradores que mal chegam
à mediocridade tanto na prefeitura quanto no governo
estadual. Temos tido o que há de pior nos últimos anos, com raras exceções, como a de Marcelo Alencar (1925-2014) como prefeito
que tirou o Rio da bancarrota em
que o deixou o Saturnino
Braga, não obstante ser este um
competente senador, homem de
bem, culto, mas um
péssimo administrador.
Tivemos o Brizola no governo
estadual que, no geral, fez alguma coisa boa, como, por exemplo,
o cuidado com que teve pela educação
mas falhando em outros setores,por
exemplo na segurança. O Moreira Franco, como governador do Rio
de Janeiro, fez um governo burocrático,
medíocre e não deu importância
à educação,. Pagava pessimamente o
professorado e outras categorias funcionais. O prefeito César mais, a meu a
ver, fez uma boa administração. Tratou o funcionário
público de forma com respeito e se revelou um bom administrador.Tratou a educação com
sensibilidade e respeito.
O governador Garotinho
decepcionou o eleitorado, como governador. Prometeu muito e não fez quase nada, inclusive
nas suas promessas de livrar o
Estado da violência já alta no
seu governo igualmente desapontou os fluminense . Tornou-se mais um político fisiologista e não legou praticamente nada de importante de sua administração.
Tivemos
Sérgio Cabral como governador
do Rio de Janeiro. Não há muito a
falar desse governador. O que no mínimo
se poderia afirmar é que foi um dos mais impopulares governadores que o Rio de Janeiro já conheceu. Autoritário, tratou
mal o servidor público do Rio de
Janeiro Pouco realizou e ainda se caracterizou como
um governante nepotista,
mais politiqueiro do que
administrador. Seu mandato foi muito tumultuado, com greve de servidores e
repressão policial truculenta. Sua administração foi pontuada com denúncias que lhe foram
dirigidas pela imprensa acerca de controvertidas realizações de obras públicas. É um político sem mais futuro e logo cairá no olvido da sociedade.
O governador Pezão encontrou o Estado do Rio de Janeiro praticamente liquidado quanto às finanças. Logo encontrou pela frente uma grave crise financeira no país. O governador logo adoeceu e assumiu o vice-governador, Francisco Dornelles, que vai tocando a máquina administrativa com pernas bambas. As finanças abaladas foram o maldito legado que lhe deixou o impopular Cabral. Com os cofres vazios, quem está sofrendo são os servidores públicos com os seus salários pagos cm dificuldades e com atraso. É um governo incerto quanto ao que pode fazer pelo Rio de Janeiro. Não sei até aonde vai essa incerteza de um Estado sem perspectivas.Causa vexam constatar que o Estado do Rio de Janeiro tenha chegado a esta situação financeira lamentável.
O governador Pezão encontrou o Estado do Rio de Janeiro praticamente liquidado quanto às finanças. Logo encontrou pela frente uma grave crise financeira no país. O governador logo adoeceu e assumiu o vice-governador, Francisco Dornelles, que vai tocando a máquina administrativa com pernas bambas. As finanças abaladas foram o maldito legado que lhe deixou o impopular Cabral. Com os cofres vazios, quem está sofrendo são os servidores públicos com os seus salários pagos cm dificuldades e com atraso. É um governo incerto quanto ao que pode fazer pelo Rio de Janeiro. Não sei até aonde vai essa incerteza de um Estado sem perspectivas.Causa vexam constatar que o Estado do Rio de Janeiro tenha chegado a esta situação financeira lamentável.
Os
governos biônicos estaduais do tempo da
ditadura da mesma forma agiram apenas
burocraticamente, tocando a máquina
sem nenhuma eficiência digna de
nota.
O
único governador que, a despeito de suas posições políticas muito polêmicas e em virtude de seu temperamento combativo e de suas com tradições, fez uma
boa administração no então
recém-criado Estado da Guanabara
( a cidade do Rio de Janeiro que, na época,
virou o Estado da Guanabara,
hoje, Estado do Rio de Janeiro) com a
transferência da capital do país, em 1961, para
Brasília, foi Carlos Lacerda (1914-1977).
Jornalista de amplos recursos, grande
orador, culto, refinado intelectual, escritor, tradutor, Lacerda, na lembrança dos mais velhos ainda
divide as opiniões e continua
sendo uma figura controversa e ao mesmo tempo provocativa do ponto de vista de suas ideias e de seu papel na cena
política brasileira.
Lacerda
é mais conhecido pelo seu
lado político controvertido do que por
seu real .valor como
administrador competente, quiçá o
governador que mais tenha realizado
obras públicas de alta
envergadura para o melhoramento da população do Rio de Janeiro, como foi a construção da
estação de tratamento de água do Guandu, livrando os cariocas
da centenária escassez de água
com boa distribuição, dando, além disso,
especial atenção à educação, à
saúde e a construções de túneis ligando a Zona Norte à Zona Sul.
Quanto ao Eduardo Paiva, para ser franco, nos dois mandatos tem sido um administrador que cumpriu
pelo menos com alguns
compromissos: nunca deixou de pagar em
dia o funcionalismo municipal, fez algumas obras ousadas e
altamente dispendiosas (quem
sabe, intimamente desejando ser um novo
Pereira Passos, engenheiro que governou
o Rio de Janeiro de 1902
a 1906 e se notabilizou
por uma série de obras que
mudaram a fisionomia urbana
do Rio de Janeiro) como a área do
Porto do Rio de Janeiro e outras obras
que deixarão marcas de um governo dinâmico, descontando o lado
falastrão de sua personalidade.
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