CUNHA E SILVA
FILHO
Por
mais que os defensores do lulopetismo
afirmem que não têm nada ver com o caos financeiro de alguns estados da Federação – e citaria o exemplo
paradigmático do Estado do Rio de Janeiro -, qualquer
pessoa, qualquer leitor leigo em
economia, em ciências políticas, porém
que seja regular leitor
de jornais, revistas e acompanhe
a mídia, as redes sociais, os
blogs, os sites, e até os jornais internacionais e tenha boa percepção da realidade brasileira,
não se furtará a ratificar que os
governos de Lula e Dilma são
efetivamente não somente os responsáveis diretos pelo desmoronamento das finanças públicas do país., mas principalmente em razão
de se comportarem como chefes
de Estado.
A instauração da política minúscula, aliada
a desídias praticadas continuamente
contra o Tesouro Nacional, quer dizer, o poder exercido pelo que se poderia denominar “criminalidade de
governança,” cujos exemplos mais
gritantes são do conhecimento da
sociedade brasileira. Agora, mais do que nunca, está a nação
sentindo na carne os efeitos
deletérios de como não se deve
gerir um país, máxime governar
um país das dimensões de nosso.
Os males de
que foram responsáveis os dois
mandatários petistas mais que
revelam até que ponto podem
chegar governos incompetentes, oportunistas e falaciosos. Não só oportunistas,
porém conduzidos por orientação nefasta e demagógica, da empulhação e da rapinagem tipificados
nos escândalos do Mensalão, do
Petrolão e da prática contumaz da improbidade administrativa impune. Não houve, durante
toda a história política nacional, um partido que tantos males provocou nos fundamentos do nosso arcabouço administrativo, nas contas públicas no nos gastos astronômicos.
Aí se incluem as despesas faraônicas do
governo federal, estaduais e municipais,
com a preparação para a Copa mundial e,
em seguida, com as Olimpíadas. Ora, todo esse custo redundou
em prejuízos enormes aos cofres públicos.
A par disso,
as obras realizadas não se fizeram com
lisura, pois há forte indícios
de superfaturamentos e desvios do dinheiro público. Por outro lado, o
inchaço do Estado Brasileiro com o
aumento substancial e desnecessário do
número de ministérios, os altos salários pagos
aos três poderes nas suas
faixas mais altas, as ajudas a governos
de esquerda que se
beneficiaram do suposta esquerda brasileira
representada pelo PT foram fatores determinantes do colapso financeiro que venho
reiterando neste artigo.
Para
quem era leitor assíduo do Jornal do Brasil, todo esse
imbróglio em que está encalacrado
o país e suas finanças já
vinha sendo atentamente
denunciado por jornalistas corajosos, intelectuais de renome e
mesmo por chargistas.
O
jornalista, ficcionista e tradutor Fausto
Wolff (1940-2008) o ficcionista Antonio
Torres, o tradutor e ensaísta Ivo Barroso e um excelente chargista de cujo nome não me
recordo agora, foram vozes dissonantes e altivas, entre outras, que se levantaram contra os primeiros sinais dos malefícios que o lulopetismo
estava preparando para o
país.
Tudo o
que aquelas vozes lúcidas já denunciavam sobre os desacertos
do petismo foi
posteriormente confirmado nos anos seguintes do poderio lulista-dilmista:
um partido governando o país graças a manobras
indecorosas e a falcatruas com vistas a desviarem dinheiro
público para se perpetuar
no poder sob a forma
de pressão contra empresários
que se deixaram corromper
graças ao esquema de corrupção de mão dupla.
Ou seja, manter-se no
poder por longos anos e
locupletar-se do Tesouro nacional
era uma das metas do lulopetismo que tinha como disfarce o populismo, os fisiologismo, o nepotismo, a inclusão social, as cotas da educação, o apoio, com objetivos populistas às minorias, à libertinagem, a deslavada compra de partidos para fortalecer à chamada base aliada, a fim de
aprovar o que desejasse tanto na
Câmara dos Deputados quanto no Senado
Federal,
O vale-tudo da
malandragem da politicalha
do petismo era sua bandeira. O seu
aparente esquerdismo só era de fachada. No fundo, adoravam as delícias dos produtos do capitalismo com viagens
milionárias dos presidentes e sua comitiva nos melhores hotéis da Europa e de outros continentes.
Para
tanto, não poderia haver lisura,
probidade e compostura ética.
Tudo isso foi lançado às favas. O
que importava era o
poder para o enriquecimento ilícito de uma espécie de quadrilha organizada, de um
esquema cleptocrático, conforme assim definiu o ministro Gilmar Mendes e, como outro disfarce, distribuir
migalhas ao povão, miserável e analfabeto, presa fácil dos esbulhadores e vigaristas no trato da coisa pública. De disfarce em disfarce, o petismo
conseguiu por um tempo
sustentar-se no Palácio da Alvorada. Gastou muito, gastou mal, gastou. O seu desfecho
trágico era uma morte anunciada.
Entretanto, a mentira tem pernas curtas, de tanto
dilapidar o dinheiro do brasileiro
e escangalhar as contas públicas, de tanto
praticar a improbidade tinha que vir à tona pelos observadores políticos e pela própria sociedade, através das
manifestações em massa, todo um esquema monstruoso,
de falcatruas que resultaram na megaoperação Lava Jato
que, até hoje, tem se
dedicado a prender os ladrões
da nação e entregá-los -
políticos e empresários corruptos - à Justiça e, quando necessário, trancafiá-los por
peculato, lavagem de dinheiro ou formação de quadrilha.
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