Cunha e Silva Filho
O grande erro que,talvez tenham
contido foi em algumas
pautas mexerem com
vespeiros de jovens
sem massa cinzenta, que não sabem bem
estimar até onde um
possível ofensa possa macular a imagem de
líderes religiosos.
O ato
terrorista contra notáveis cartunistas
distingue como uma maldade tão superior à arte - uma criação livre e amoral - que assassinar artistas e
outras pessoas que, próximas deles ou
implicadas no atentado por razões
de trabalho no jornal e pela condição de serem duas delas
policiais no cumprimento do dever, o ato terrorista
e diabólico se anula e se torna, assim,
mais repulsivo e condenável.
Vivemos
momentos sombrios em todo o mundo, civilizado ou
não, e um desses há tempos assumiu
sua face mais odienta
e abominável – o terrorismo -
ação covarde, que mata
pessoas indefesas, em qualquer lugar, sem respeitar ninguém,
apenas impulsionados pela
mente doentia de praticar
o mal sem dó nem piedade.
Não sou
contra a entrada de imigrantes em algum país,
todavia os tempos atuais
nos forçam a
sermos mais atentos e critérios na concessão de asilo
a estrangeiros de
algumas regiões do mundo. A globalização de
ondas migratórias, provocadas
por guerras e conflagrações de povos que
abandonam seus países de origem, tem sido
responsável por permitir o ingresso
de indivíduos suspeitos
e que são instrumentos potencialmente geradores
de ações terroristas
iminentes.Cumpre haver uma vigilância
constante nos países onde
exista número substancial
de asilados. São os casos hoje em dia dos EUA, da
Inglaterra, da França, do Brasil, em
ter outros países.
O exemplo recente da morte de doze pessoas em Paris
é apenas um alerta para que autoridades
do Estado se acautelem contra ataques dessa natureza. Não é
de modo algum fazer ressurgir
a xenofobia. O ódio ao
apenas por ser estrangeiro
não se recomenda como medida
contra terroristas. Há
pessoas boas, adaptada
culturalmente a um pais que as
abrigou que jamais
farão mal à terra
que adotaram como segunda ou
terceira pátria, não importa.
Veja-se o
que ocorrem no Brasil. Recebemos bem os estrangeiros que
aqui aportaram, criaram raízes ,
aumentaram suas
descendência e, muitas vez, nem mais querem regressar à pátria de origem. São exemplos de convivência pacífica árabes, sírios e judeus, japoneses e
chineses. Aqui continuam com
suas religiões, seus
cultos, sua fé sem que
exista mais o ódio
entre si.
A
questão de grupos pertencentes a rede Al-Qaeda, o agora denomina do grupo “Estado
Islâmico” e outros menos
conhecidos deverão constituir o
alvo principal dos órgãos de segurança da paz
mundial, tendo à frente a ONU. Para eles, não deverá
haver trégua sob pena de os países que vivem
em relativa paz sofreram
duros golpes de novos atentados em qualquer
parte.
Ainda que
deixando penalizados os homens
que respeitam a liberdade de expressão e de imprensa em qualquer parte do mundo onde haja
o exercício pleno desse bem
supremo, os grandes artistas da
caricatura, liderados por Stéphne
Carbonier, o Charb e o seus três outros
companheiros do cartum, foram executados
covardemente em Paris
quando estavam cumprindo
seus papéis. Pelo traço inconfundível de cada um, produzindo o riso, a sátira, a reflexão, o humor
e o exercício da
inteligência gráfica perde a
cultura cartunista mundial quatro
homens cujo principal
esforço de vida foi ridicularizar a pantomima
humana, os defeitos de poderosos e tantos outros ângulos
da cultura da Humanidade graças à magia
da obra de arte eloquentemente
retratada na deformidade consciente
das formas visuais e da sua correspondente
forma de discurso escrito.
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