[ The translation of this article follows the English text]
By Cunha e Silva Filho
I’m a constant
reader of newspapers section dealing
with news and international reports. To accompany what is going on around the world is a way of better
understanding my country. Thus, I have
been doing it for quite a good time and I do expect to go on doing so. Obviously, I have also
followed on TV, in the internet and,
some time backwards, I used to
listen to a lot of news on the radio,
mainly what I could pick up in the old program
broadcast by Voice of America, through a section called Special English.
These kinds of news are still maintained
via internet with all advanced
technological resources in
news broadcast and in the teaching of English language, somewhat similar to the BBC in London .
At the time I used to tune on to he Voice of America, from time
to time I received a short magazine I subscribed, free of charge, to the
Voice of America program, announcing the
programming ,schedules and
containing articles related to
some good texts around
different subjects.
To listen to those news broadcast on the radio
by the Voice of America I combined the usefulness with the pleasantness, as I could improve my English ability and
my pronunciation, with the option of
choosing the American English
which I think is clearer, in as
much the same way as
this aspect was viewed by Paulo
Rónai (1907-1992), a Hungarian born and a prized and distinguished translator, a polyglot, a teacher, a textbook writer, an essayist and literary critic who, fleeing from the Second World War, came to Brazil. Afterwards, he was naturalized. Brazilian. He once stated
that having learned some
Portuguese in his home country, when arriving in Portugal, he could understand nothing
when he heard a Portuguese native speaker, but, as soon as he disembarked at Praça Mauá (Mauá Square)´ seaport, in Rio de
Janeiro, he was surprised, as no sooner had he heard a
porter than he could understand Brazilian
Portuguese very well. In Rio de
Janeiro he settled down and later became one of the most
influential foreign intellectuals in my country quite well integrated
in Brazil’s cultural
life.
However, let us change
the subject, since the theme of this article is geared to what evils facts are being seen in the world. The Planet
faces serious problems, being the first of them - the most disastrous one - the civil war in Syria, the turmoil in Egypt, whose people are divided between
the dethroned president and the partisans of the military
temporary government; the
conflicts in Iraq, the international terrorisms; the case of American espionage conducted on a scale almost paranoid as far as terrorism is concerned, fact which
brought about sort of cooling
diplomatic relations between USA
and Russia; the new religious conflict
in Ireland between catholics and protestants; the ever threatening presence of Al-Qaeda
terrorist group; the continuous maintenance of Guantanamo prison and, in Brazil, the persistent escalating level of corruption in Brazilian political life involved with home private companies and foreign ones.
As can be seen, these
crucial issues which the
contemporary world is going
through are not too few, not to mention the deteriorating world
economy in some countries of European
Union, such as in Greece, Spain, Portugal. I am not going to comment
on all these issues.
Nevertheless, I am
going to lightly tackle the violence issue in the form of civil
war in Syria .
In past articles of this column I have too often dealt with the issue and what I have seen, read or heard is the repeated
gloomy and tragical scenario of
bloodshed of innocents killed and the continuous destruction of the country that follows unbridled, i.e., we do not
have any news of a decisive
step taken on the part of the UN or its Security Council towards
finding a way out
for the solution of this
outrageous situation. All that is heard
in terms of news is that meetings
will be held to decide
over what will be done as to
the matter. However, nothing of concrete measures have so far been taken from
that international organisms and,
what is more, thousands of lives have been sacrificed over the past two years
of fighting.
Such bloodshed has caused a massive flight of its
population which, leaving behind
everything, seeks shelter in the first
neighboring country. It is not possible that countries like Russia
or China or other allies of Syria may not see such
misdeeds that are being done by Bashar al-Assad’s military forces.
It is not possible that the USA together with other
powerful nations do not do any major
effort in order to find a way out to stop the bloody actions fulfilled by Bashar al-Assad’s bloody dictatorship.
Needless to remind these countries of their
responsibility and leadership as world
powers to ease the
afflictions of Syrians, at least for humanitarian reasons or
out of human understanding at
this height of the twenty-first century.
May they forget their
private, economical and ideological interests, and rather, find a way towards peace that might put an
end to so much slaughter among brothers of the same country. Mankind is tired of so many deaths. It is high time we
had peace! Peace is not a Utopia,
inasmuch as it reinforces the gift of life, the best one we have in the short span of our existence on Earth..
Onde estão a
ONU, a OTAN e organismos similares?
Cunha
e Silva Filho
Sou um leitor constante da seção
de jornais que versa sobre
notícia e reportagens internacionais. Acompanhar o que
ocorre no mundo é uma forma de eu
entender melhor o meu país. E
assim venho fazendo há tempos e continuarei fazendo. É óbvio que também vejo
notícias dessa espécie na tevê,
na internet, e, em tempos recuados,
ouvia muito notícias pelo rádio, sobretudo o que
podia captar no velho programa
Voice of America, através de
uma seção chamada de Special English, que ainda é mantida via
internet com todos os recursos tecnológicos
de difusão de notícias e de ensino
da língua inglesa, à semelhança
da BBB de Londres.No tempo em que ouvia
a Voice of America pelo rádio,
de vez em quando, recebia, por
assinatura gratuita, uma pequena revista anunciando a programação e incluindo bons
textos sobre temas
diferentes.
Eu
aliava o útil ao agradável, neste último caso porque melhorava meu inglês e a minha pronúncia com
opção pela inglês americano, que
acho muito mais claro, da mesma forma
que, em relação ao português,
falava o exímio tradutor poliglota, autor didático, crítico literário e ensaísta Paulo Rónai, um húngaro, premiado e exímio tradutor, professor, poliglota, autor didático, ensaísta e
crítico literário que, fugindo da
Segunda Guerra Mundial, veio para o
Brasil e depois naturalizou-se
brasileiro.. Ele afirmava que, tendo aprendido um
pouco de português na sua terra
natal, quando chegou a Portugal, não entendeu “patavina” do que lhe
falavam, porém, logo que
desembarcou na Praça Mauá, no porto do Rio
de Janeiro, surpreendeu-se com o
fato de que entendia tudo, até a
fala do carregador . Estabeleceu-se no
Rio de Janeiro e, depois, tornou-se um dos
intelectuais estrangeiros
mais influentes em meu país
completamente incorporado à vida
cultural do Brasil.
Mas, vamos mudar de assunto,
que o
teor desta crônica é sobre o que
está acontecendo de mal no mundo.
O Planeta enfrenta sérios problemas, sendo, o primeiro deles
- o mais
terrível - a guerra civil na Síria; o tumulto no Egito, cuja população se dividida entre o presidente
deposto e os partidários do governo militar provisório;
os conflitos no Iraque; o
terrorismo internacional, o caso de espionagem americana em proporção quase paranóica, que
provocou um esfriamento
nas relações diplomáticas dos EUA e da Rússia; o novo conflito
religioso entre católicos e
protestantes na Irlanda do Norte; a
presença ainda sempre ameaçadora, do
grupo Al-Qaeda; a manutenção ainda da prisão de Guantánamo e, no Brasil, a violência
crônica e a escalada da alta corrupção
na política. Com envolvimento de empresas privadas do país e estrangeiras.
Como se vê, não são poucas as
questões cruciais que o
mundo contemporâneo está enfrentando, sem falarmos da economia
mundial deteriorada em alguns países da União Europeia.
Não vou comentar todas estas questões, mas me vou
deter resumidamente na questão da violência
em forma de guerra civil na Síria. Por diversas vezes,
em artigos desta coluna tenho
enfrentado o tema
do conflito na Síria e o que tenho
visto, lido e ouvido é o repetido cenário trágico e sombrio da carnificina
de inocentes e da destruição do país,
que segue livre e solta, sem que tenhamos
tido notícia de nenhuma
medida concreta através
da ONU e do seu Conselho de
Segurança. Só se ouve e se tem
notícias de que reuniões se farão
para decidir o que fazer, contudo, nada de medidas tomadas se constatam
daquele organismo internacional.
Tal carnificina tem causado
uma fuga maciça de sua população
que, deixando tudo para
trás, se refugia no primeiro país
vizinho que lhe possa
dar proteção.Não é possível que
países como a Rússia ou a China o
outros aliados da Síria não vejam
o quanto de monstruosidade se está fazendo na Síria. Não
é possível que os EUA e outras nações não
façam algum esforço maior a
fim de
se encontrar uma saída para a
sangrenta ditadura de Bashar al-Assad. Nem é preciso lembrar a esses países que têm responsabilidade e liderança como
potências mundiais de
amenizar as aflições da população
síria, até por um razão de humanidade,
de compreensão humana, em pleno século
21, que possam esquecer seus interesses particulares, econômicos e ideológicos, e, em vez disso, encontrar um caminho de paz que
possa acabar com
tanta matança entre
irmãos da mesma pátria. A
Humanidade está cansada de tantas
mortes. É tempo de fazer a paz! A
paz não é uma utopia, já que ela reforça
o valor inestimável da vida, o
melhor bem que temos no curto espaço de
tempo que é a nossa
vida na Terra.
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