segunda-feira, 12 de agosto de 2013

BRAZIL'S OVERVIEW CORNER: Where are the UN, NATO and the like?

BR
                     [  The translation of  this article follows the English  text]

                                                                                                                  By  Cunha e Silva Filho

                               I’m a constant reader of  newspapers section dealing with news and  international  reports. To accompany what is going on  around the world is a way of better understanding my country. Thus,  I have been doing it  for quite  a good time and I do expect to  go on doing so. Obviously,  I have also  followed on TV, in the internet and,  some time backwards,   I used to listen to a lot of  news on the radio, mainly what I could pick up in the old program  broadcast  by Voice of America, through a section called Special  English.
                            These    kinds of news are still  maintained  via internet with all advanced  technological  resources  in  news broadcast and in  the  teaching of English  language, somewhat similar to the   BBC in London. At the time  I  used to tune on to he Voice of America, from  time to time I received a short  magazine   I subscribed, free of charge,  to  the Voice of America  program, announcing  the  programming ,schedules and  containing   articles related to some    good texts  around  different   subjects.
                   To  listen to those news broadcast on the radio by the Voice of America  I combined the usefulness with  the pleasantness, as  I could improve my English ability and my  pronunciation, with the option  of  choosing  the American  English  which  I think is clearer, in as much  the same way  as  this aspect  was viewed by Paulo Rónai (1907-1992),  a  Hungarian born and a  prized and distinguished translator, a polyglot, a teacher, a textbook writer, an  essayist and literary   critic  who, fleeing from the Second World War,  came to Brazil.   Afterwards, he was  naturalized. Brazilian. He once  stated that   having  learned some  Portuguese   in his home  country, when arriving in Portugal,  he could understand  nothing  when he heard  a Portuguese  native speaker, but, as soon as   he disembarked at  Praça Mauá (Mauá Square)´ seaport, in Rio de Janeiro,   he  was surprised, as  no sooner had he  heard a   porter than  he could  understand  Brazilian   Portuguese    very well. In Rio de Janeiro he settled down and later became one of   the most  influential  foreign  intellectuals in my country quite well  integrated  in  Brazil’s  cultural  life.
                    However,  let us change  the subject, since the theme of this article is geared to  what evils facts are  being seen in the world. The Planet faces  serious  problems, being the first of them -  the most disastrous one -  the civil war in Syria, the  turmoil in Egypt, whose  people are divided  between  the dethroned president and the partisans of the  military  temporary  government; the conflicts in Iraq, the  international  terrorisms; the case of American  espionage conducted  on a scale almost paranoid as far as  terrorism is concerned,  fact which  brought about  sort of  cooling  diplomatic relations between  USA and Russia; the new religious  conflict in Ireland  between catholics and  protestants; the   ever threatening presence of Al-Qaeda terrorist  group; the continuous  maintenance of Guantanamo  prison and, in Brazil, the  persistent escalating level  of corruption in Brazilian political  life involved with  home private companies and foreign ones.
                  As can be seen, these crucial  issues which  the   contemporary  world is  going  through are not too few, not to mention the deteriorating  world  economy  in some countries  of  European  Union, such as in  Greece,  Spain, Portugal. I am not going to comment on   all these  issues.
                   Nevertheless,  I am  going  to lightly  tackle the violence issue in the form of  civil  war in Syria. In past  articles of this  column I have too often dealt with  the issue and what  I have seen, read or heard is the  repeated   gloomy and tragical  scenario of bloodshed  of innocents killed and the  continuous destruction  of the country that  follows unbridled, i.e.,  we do not  have any  news of a  decisive  step taken on the  part of  the UN or its Security Council  towards  finding  a way  out  for the  solution  of this  outrageous situation. All that is heard  in terms of  news is that  meetings  will be  held to  decide  over what  will be done as to the  matter. However,  nothing of concrete measures  have so far been  taken from  that international  organisms and, what is more, thousands of lives have been sacrificed over the past two years of fighting.
                   Such   bloodshed has caused a massive flight   of its   population   which, leaving behind everything,   seeks shelter in the first neighboring country. It is not possible that countries   like Russia or China  or other allies of Syria may not  see such  misdeeds that  are being  done by Bashar al-Assad’s military  forces.
                   It is not   possible that the USA together with other powerful  nations do not do any major effort in order to find a way out to stop the bloody actions fulfilled by  Bashar al-Assad’s bloody dictatorship. Needless to remind these countries of their   responsibility and leadership as world  powers  to   ease the  afflictions of Syrians,  at least  for humanitarian  reasons or  out of human  understanding at this  height of the twenty-first century.
                  May they forget their private, economical and ideological interests, and rather,  find a way towards peace that might put an end to so much  slaughter among  brothers of the same  country. Mankind is tired of so many   deaths. It is high  time we    had peace! Peace is not a Utopia,  inasmuch  as it  reinforces the  gift of life, the best   one we have in  the short span of   our existence  on Earth..


Onde estão a ONU, a OTAN e  organismos  similares?


                                                        Cunha e Silva Filho


              Sou um leitor constante  da seção  de jornais que  versa  sobre  notícia  e reportagens  internacionais. Acompanhar  o que  ocorre no mundo é uma forma de eu  entender melhor o meu  país. E assim  venho fazendo  há tempos e continuarei  fazendo. É óbvio que também    vejo  notícias  dessa espécie na tevê, na  internet, e, em tempos  recuados,  ouvia muito  notícias pelo  rádio, sobretudo  o que  podia captar no velho  programa  Voice of America, através de uma seção   chamada  de Special  English, que ainda é mantida via internet  com todos os recursos  tecnológicos  de difusão  de notícias e de  ensino  da língua  inglesa, à semelhança da BBB de Londres.No tempo em que ouvia  a Voice  of America  pelo rádio,  de vez em quando,  recebia, por assinatura gratuita,  uma pequena  revista anunciando  a programação e incluindo  bons  textos  sobre  temas  diferentes.
            Eu  aliava o útil ao agradável, neste último caso  porque melhorava meu inglês e a minha  pronúncia com  opção pela  inglês americano, que acho muito  mais  claro, da mesma  forma  que, em relação  ao  português,  falava  o  exímio tradutor  poliglota,   autor didático,  crítico literário e ensaísta   Paulo Rónai, um húngaro, premiado e  exímio tradutor, professor, poliglota, autor didático,  ensaísta e crítico  literário que, fugindo da Segunda  Guerra Mundial,  veio para o  Brasil e depois naturalizou-se  brasileiro.. Ele afirmava que, tendo aprendido   um pouco de português  na sua terra natal,  quando chegou a Portugal,  não entendeu “patavina” do que  lhe  falavam,  porém, logo que desembarcou na Praça Mauá, no porto do  Rio de Janeiro,  surpreendeu-se  com o  fato de que  entendia tudo, até a fala do carregador .  Estabeleceu-se no Rio de Janeiro e, depois,  tornou-se  um dos  intelectuais  estrangeiros mais  influentes em meu país completamente    incorporado à vida cultural  do Brasil.
Mas,  vamos mudar de assunto, que  o  teor desta crônica  é sobre  o que   está  acontecendo de mal  no mundo.  O Planeta   enfrenta  sérios problemas, sendo, o primeiro deles -   o mais   terrível  -  a guerra civil  na Síria; o tumulto no Egito, cuja  população se  dividida entre o  presidente  deposto  e os partidários  do governo militar  provisório;   os conflitos no Iraque;  o terrorismo internacional,  o  caso de espionagem  americana em proporção quase paranóica, que provocou  um  esfriamento  nas relações  diplomáticas  dos EUA e da Rússia; o novo  conflito  religioso entre  católicos e protestantes na Irlanda do Norte;  a presença ainda sempre ameaçadora,   do grupo  Al-Qaeda;  a manutenção ainda da  prisão de Guantánamo e, no Brasil,  a violência  crônica e  a escalada da alta   corrupção  na política. Com envolvimento de empresas privadas do país e estrangeiras.
Como se vê, não são  poucas as questões  cruciais  que  o mundo contemporâneo  está  enfrentando, sem falarmos  da economia    mundial  deteriorada  em alguns países  da União Europeia.
Não  vou  comentar todas estas questões, mas me vou deter resumidamente   na questão   da violência  em forma de guerra civil na Síria. Por diversas  vezes,  em artigos  desta coluna  tenho  enfrentado  o  tema   do conflito na Síria e o que tenho  visto, lido  e ouvido   é o repetido cenário trágico e sombrio da carnificina de inocentes e da destruição   do país, que   segue  livre e solta, sem que  tenhamos   tido  notícia  de nenhuma   medida  concreta  através  da ONU e  do seu Conselho de Segurança. Só se  ouve e se tem notícias  de que reuniões  se farão   para decidir o que fazer, contudo, nada de  medidas tomadas  se constatam  daquele  organismo  internacional.
Tal  carnificina tem  causado    uma fuga maciça  de  sua população  que, deixando tudo  para trás,  se refugia no  primeiro país  vizinho  que  lhe possa  dar  proteção.Não é possível que países   como a Rússia ou a China o outros aliados  da Síria não  vejam   o quanto   de monstruosidade  se está fazendo  na Síria. Não  é possível  que os EUA e outras nações   não  façam algum esforço maior  a fim  de  se encontrar uma saída para  a sangrenta ditadura de Bashar al-Assad. Nem é preciso  lembrar a esses países que  têm responsabilidade e liderança como potências  mundiais   de  amenizar  as aflições da população síria, até por um  razão de humanidade, de compreensão humana, em pleno  século 21, que possam   esquecer  seus interesses  particulares, econômicos  e ideológicos, e, em vez disso,   encontrar um caminho de paz  que  possa  acabar  com  tanta   matança  entre  irmãos da mesma  pátria. A Humanidade está  cansada  de tantas  mortes. É tempo  de fazer a paz! A paz não é uma   utopia, já que ela  reforça  o valor  inestimável da vida, o melhor bem que temos no curto   espaço de tempo  que  é a nossa  vida  na Terra.

      
       


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