Aux
enfants des campagnes
Enfants, aimez les champs, les
vallons, les fontaines,
Le chemins que le soir emplit
de voix lointaines,
Les cent fleurs du buisson, de
l’arbre, du roseau,
Qui rendent en parfums ses chansons à l’oiseau.
Prenez vous para la main et
marchez dans les herbes;
Regardez ceux que vont liant
les blondes gerbes,
Unis contre le mal où 1âme se corrompt,
Lisez au même livre en vous
touchant du front.
La
vie, avec le choc des passions contraires,
Vous
attend; soyez bons, soyez vrais, soyez frères.
Às
crianças dos campos
Amai,
crianças, os campos, os pequenos vales,
as fontes,
Os
caminhos que a tarde, com distantes
vozes, envolve
As
cem flores da moita, da árvore, do caniço.
De
mãos dadas, caminhai por sobre as ervas,
Que transmudam em perfumes as canções dos pássaros.
Olhai para aquelas
que os louros feixes juntando vão.
Unidas contra o mal que corrompe a alma.
O mesmo livro
lede em vossas mãos segurando-o
Com o choque das paixões contrárias,
Vos espera a
vida. Sede bons, verdadeiros, irmãos.
(Trad. de Cunha e
Silva filho)
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