MY SOUL is a stiff pageant, man by man,
Of some Egyptian art than Egypt older,
Found in some tomb whose rite no guess can scan,
Where all things elso to coloured dust did moulder.
Whate’er its sense may mean, its aage twin
To that of priesthoods whose feet stood near God,
When knowledge was so great that ‘twas a sin
And man’s mere soul too man for its abode.
But when I ask what means that pegeant I
And would look at it suddenly, I lose
The sense I had of seeing it, nor can try
Again to look, nor hath my memory a use
That seems recalling save that it recalls
An emptiness of having seen those walls.
Soneto XXII
MINHA ALMA é, homem a homem, um rígido cortejo,
De alguma arte egípcia do que o Egito mais antiga,
Encontrada em alguma tumba de indecifrável rito,
Onde tudo o mais a pó colorido se moldou.
O que significar possa, sua idade se iguala
Àquela dos sacerdotes cujos pés junto a Deus se prostravam,
Quando tão grandioso o conhecimento era que pecado se tornava
E do homem a simples alma lhe servia também de morada.
Quando, porém, daquele cortejo pelo sentido indago
E para ele de repente olho, tanto perco
O sentido que tinha ao vê-lo quanto nem tentar posso
Novamente olhá-lo, nem tampouco memória dele serventia tenho
Que pareça recordá-lo, exceto a lembrança
De um vazio da visão daqueles muros.
(Tradução de Cunha e Silva Filho)
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