CUNHA E SILVA FILHO
Em Lula votei no primeiro mandato e parei aí. Todavia, no segundo mandato, se não incorro em erro, houve a notícia-bomba do maior escândalo de corrupção político-institucional nunca antes ocorrido na história brasileira: o Escândalo do Mensalão - a revelação de um esquema ardiloso e maquiavélico urdido no seio e no centro nervoso do partido dos trabalhadores, o emblemático PT.
Corrupção sistêmica, através da prática de propinas, que infestava o ambiente do Palácio da Alvorada e tinha como destinatários, em mão dupla, as grandes empresas conluiadas com o governo federal e realimentadora de um estado nababesco de assaltos ao Erário Público por meio de descaminhos propiciados pelas mil maneiras de desvios de dinheiro público.
Aí foram apontados, nas investigações da Polícia Federal, membros-chave da política petista, como o paradigmático Jose Dirceu, Genoíno et caterva. Foi, em síntese, essa realidade da politicalha petista que me fez, daí em diante, um recorrente crítico das falcatruas do petismo posto que eu reconheça que, no primeiro mandato, Lula tenha empreendido substanciais e importantes mudanças na vida e destino de muitos brasileiros que se encontravam em estado de extrema indigência.
Por outro lado, o meu repúdio às desídias praticadas por PT se deve essencialmente a desse desvio abissal da moralidade e da ética na condução do Estado Brasileiro. Quero, entretanto, deixar bem claro que não me agrada saber o que venho observando no atual governo Bolsonaro, sobretudo no campo das mudanças da economia, da política externa e de uma tendência à militarização de altos cargos da administração federal.Esterei atento a esse governo em princípio de mandato.
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