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Souvenir, souvenir, que me
veux-tu? L’automne
Faisait voler la grive à travers l’air
atone,
Et le soleil dardait um rayon
monotone
Sur le bois jaunissant où la bise detone,
Nous étions seul à seule et marchions en rêvant
Elle et moi, les cheveux et la
pensée au vent.
Soudain, tornant vers moi son
regard émouvant:
“Quell fut ton
plus beau jour?” fit la voix d’or vivant.
Sa voix douce et sonore, au frais
timbre angélique,
Un sourire discret lui donna la réplique,
Et je baisai sa main blanche, dévotement.
Ah! Les premières fleurs,
qu’elles sont parfumées!
Et qu’il bruit avec un murmure charmant
Le premier “oui” que sort de lèvres bien-aimées!
Never
more
Saudade, saudade, o que
em mim procuras? O outono
No ar parado, voar fazia o tordo
O sol um raio monótono dardejava
Onde o vento morre sobre
amarelecido bosque
Sonhando andávamos na solidão
Ela e eu, ao vento, os cabelos e
o pensamento.
Súbito, com
olhar enternecido, virou-se pra mim:
“Qual foi
teu dia mais lindo?,” indagou com voz d’ ouro puro
À voz doce e sonora, de fresco timbre angelical
Respondie com um sorriso indiscreto
Ao beijar-lhe com devoção a
branca mão.
Ah! Quão perfumadas as
primeiras flores!
Iguais ao harmonioso
encanto do murmúrio
Do primeiro “sim” de teus lábios bem-amados!
(Trad. de Cunha e Silva Filho)
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