Look not in my eyes
Look not in my eyes, for fear
They mirror true the sight see,
And there you find your face too clear
And love it and be lost like me.
One the long nights through must lie
Spent in star-defeated sighs,.
But why should you as well as I
Perish? Gaze not in my eyes.
A Greecian lad, I hear tell,
One that many loved in vain,
Looked into the forest well
And never looked away again,
There, when the turf in springtime flowers,
With downward eye and gazes sad,
Stands amid the glancing showers
A jonquil, not a Greecian lad.
Não me olhe nos olhos
Não me olhe nos olhos, pois medo
Tenho que espelhem a tua real imagem diante de mim,
E com clareza plena aí a sua imagem veja
E se apaixone por ela e, tal como eu, se destrua.
Prolongadas noites inteiras nossas vidas seriam.
Malogrados destinos padecendo
No entanto, por que você, como eu, deveríamos
Morrer? Não, não me olhe fixamente nos olhos.
Segundo um relato, um jovem grego
Razões de tantas vãs paixões
Um dia, olhou para um poço silvestre
E, assim para sempre, imóvel se tornou.
Naquele lugar, ao desbotar a flor em tempo de primavera
Com os olhos fixos e tristes no fundo do líquido se quedou
Entre águas obliquas surgiu
Um junquilho, não um jovem grego
(Trad. de Cunha e Silva Filho)
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