[A Portuguese translation of this article is given below the English text]
By Cunha e Silva Filho
This article tries to
discuss the latest bloodythristy
deed committed by the dictator Bashar Al Assad. I am referring to the aircraft bombardment made by the military
forces, according to news exhibited by international press and by foreign analysts of Syria ’s devastating civil, under the command of
that dictator.
In previous articles dealing with this issue, I have recurrently shown that this war, which has been dragging on for five years, has brought about
the deaths of thousands of people since it started.
To make things still worse, in
spite of the several attempts made by
international organisms (UN and its Security Council), aiming at
solving this disastrous conflict
between individual of the same
country, up to now almost nothing has
been done to put an end to these massive massacres, in which the most
suffering part of the population is comprised by children, innocent civilians, and aged people.
The latest
attack has been perhaps the
most tragic one, as many lives of innocent and unprotected people have been lost. It should be pointed out that this time hospitals were bombarded, thus killing and injuring
children, sick people and even doctors who were on duty and saving lives. Needless to say that such raids have
often broken the Geneve conventions that rule on
war crimes, i.e., any place, any
city where hospitals and civilians
are located, cannot be a target
of attacks.
Obviously, one again this has not been respected by the Syrian heavily armed forces. The dictator does not obey
any international conventions governing
a state of war.
What was
most abominable and horrified is that, as analysts state, all the
three bombs dropped on the important city of
Aleppo, had in view to
destruct buildings of civilians and hospitals that were reduced to rubble.
When a barbarous government such as the one ruled by Assad goes up to the point of forgetting
any traits of international treaties
or agreements, it is high time for the great powers
which govern their foreign policy
by respecting human rights to
join forces and set up a plan
to oust a dictator
that so far has repeatedly eschewed all attempts to reach
a definitive peace agreement via
diplomatic channels.
I think that, under such a delicate
and crucial situation lived by
Syrians, the United States
and their allied countries ought to draw
up strategies to deter this stupid carnage. Being a Nobel Peace Prize winner,
President Barack Obama should not neglect the opportunity to add to his
political biography, in the field of foreign
policy, as being the invaluable world
leader who was capable of giving
back peace to Syria by definitely
ousting the cruel dictator.
This might be carried out with
the necessary aid of the opposition, the rebels who have fought since
the beginning of the conflict
against the dictator Assad. By
uniting forces with the rebels and the help of
allied countries, I presume the USA will be able first to start talks
with Russia, country which is
giving military support to the
dictator, and try to reach a compromise
with Russians in order to put and end to this conflict that cannot go on destructing all that is left of Syria and causing the waves of
Syrian refugees fleeing from
their embattled country in search of a
better place outside of
Syria to live with peace and free
of oppression and deaths of
innocents. By the way, it is unthinkable that damages be continuously done in Syria for
such a long war time. There must
be a deterrent to this ghastly civil
war.World leaders ought not just stand
there.
The Syrians refugees, on trying to enter Europe and other parts of the
world, including Brazil ,
do behave so because they do not have
any other way out, but only despair. Having
no available secure ways to leave out their country, the Syrians have a high
toll of deaths in their attempt to get
rid of the oppression, hunger and
terrorism installed in the battle fields of their almost
completely devastated birthplace.
It appears that one does not have international forums at all to stand up for the crimes
committed by a hideous dictatorship. I think the Hague Court does not play any more an important role as an organism to demand hard and harsh punishments
against Bashar Al Assad government. It is not possible that this
autocratic ruler continue doing tremendous hardships to the people of Syria . What he has done so far may
be characterized as true terrorists
actions as much savage as other types of
terrorists groups such as Al-Qaeda
and the Islam State , for instance.
To allow that aicraft attacks may be carried out
against innocent children, volunteers
doctors and nurses, in hospitals
resulting in injuries and fatal victims can only be regarded
as acts of an insane and a monster that has neither soul nor the minimum traits of a human being.
If the actions of this dictator are not thwarted by great nations which favor democracy and peace, other continuous hellish
deeds will be practiced by Syria ’s dictator. He must be
stopped, otherwise mankind will not be worthy of belonging to human species whose
main features ought to be endowed with reason and the feeling of mercy.
MAIS UM GOLPE BAIXO DO GOVERNO SÍRIO
Cunha e Silva Filho
Este artigo procura discutir o mais
recente ato sanguinário perpetrado pelo
ditador Bashar Al-Assad. Refiro-me ao bombardeio aéreo levado a efeito pelas
forças militares sírias - conforme notícias divulgadas pela imprensa
internacional e por analistas
estrangeiros ou mesmo brasileiros que comentam sobre a devastadora guerra civil - sob o comando daquele ditador.
Em artigos anteriores enfocando essa questão, tenho seguidamente
demonstrado que essa guerra, a qual tem-se arrastado por cinco
anos, tem vitimado
milhares de pessoas desde o seu
início. O que é pior, a despeito de várias tentativas feitas por organismos
internacionais ( Nações Unidas e seu
Conselho de Segurança), com vistas à solução desse conflito desastroso
entre indivíduos do mesmo país, até agora quase nada se fez a fim de pôr cobro a esses massacres maciços,
nos quais a parte da população que mais
sofre é composta de
crianças, civis inocentes e idosos.
O
mais recente ataque quiçá tenha sido o mais
trágico, porquanto se perderam
muitas vidas inocentes e pessoas
desprotegidas. Deve-se assinalar que desta vez hospitais foram bombardeados, matando e ferindo crianças, pessoas doentes e mesmo médicos que estavam de plantão e salvando
vidas. É ocioso afirmar que tais
incursões aéreas com frequência têm
infringido convenções de Genebra que regulamentam os crimes de guerra, i.e., lugares
ou cidades nos quais hospitais e civis
se encontram e que não podem ser alvos de ataques.
Obviamente, mais uma vez as convenções não foram respeitadas pelas forças sírias fortemente armadas. O ditador não respeita nenhuma acordo bélico internacional.
O mais abominável e aterrorizante nisso tudo é que, segundo reportam
os analistas, as três bombas
lançadas na importante cidade de Aleppo, tinham por objetivo destruir prédios de civis e
hospitais que foram reduzidos a escombros.
Quando um governo tal como o de Assad chega ao ponto de menosprezar quaisquer normas de tratados ou acordos internacionais, é mais do que hora para que
as grandes potências que conduzem
suas políticas externas pautadas nos
direitos humanos unam forças e equacionem
um plano no sentido de apear do
poder um ditador que, até hoje, reiteradamente tem se mostrado esquivo a toda tentativa de alcançar uma paz
definitiva por via diplomática.
Penso que, diante de uma situação tão crucial
e delicada vivida pelos sírios, os Estados Unidos e seus aliados deveriam formular estratégias a fim de acabar com
essa estúpida carnificina.Barack Obama,
detentor de Prêmio Nobel da Paz, não
deveria perder, na condição de líder
mundial, a oportunidade de enriquecer
sua biografia no campo da política externa caso seja capaz de
devolver a paz à Síria livrando-a em definitivo do cruel ditador.
Para tanto, teria que contar com a ajuda da oposição, os rebeldes que combatem desde
o início
do conflito contra o ditador Assad. Ao unir forças com os rebeldes
e o apoio de países aliados, presume-se
que os Estados Unidos poderiam ser os primeiros a estabelecer diálogos com a Rússia, país que está
dando apoio militar ao ditador e, desse
modo, procurar conseguir um entendimento com os russos a
fim de eliminar esse conflito que não
pode continuar destruindo tudo que resta
da Síria e provocando as ondas de refugiados sírios que deixam seu país
conflagrado à procura de um melhor
lugar fora da Síria para viver em paz e livre da opressão e mortes de
inocentes. Por sinal, são inimagináveis os prejuízos contabilizados pela
Síria durante todo esse longo período de guerra. Urge que haja um basta
a essa assombrosa conflagração. Os
líderes mundiais não podem permanecer de
braços cruzados.
Os refugiados sírios, na tentativa
de entrar na Europa e em outros países
do mundo, inclusive o Brasil, fazem isso exatamente
porque não têm qualquer outra saída senão o desespero. Não dispondo de
nenhuma segurança para deixarem seu país, os sírios, na tentativa de escaparem da opressão,
fome e terrorismo instalados nos
campos de batalha do seu berço natal quase inteiramente devastado, sofrem um grande número de perdas fatais
Parece que não se tem mais fóruns
internacionais para a defesa dos crimes
praticados por uma odienta
ditadura. Presumo que a Corte de Haia não mais desempenha
seu papel relevante de organismo
pronto a exigir duras e
inflexíveis punições contra o governo de Bashar Al-Assad. Não é possível que este
governante autocrático continue causando tremendas aflições à população síria.O que
ele tem feito até o momento se pode definir
como ações verdadeiramente terroristas tanto quanto outros tipos de
grupos terroristas semelhantes ao
Al-Qaeda e ao Estado Islã, por exemplo.
Permitir que
ataques aéreos sejam levados a
cabo contra crianças inocentes, médicos
voluntários e enfermeiras em hospitais, tendo como consequência ferimentos e vítimas fatais só pode se
caracterizar como ações de um insano e de um
monstro sem alma nem os mínimos
traços de um ser humano.
Se as grandes nações defensoras da
democracia e da paz não abortarem os atos desse ditador, outras práticas malignas serão
cometidas pelo ditador da
Síria. É preciso detê-lo, do
contrario a humanidade não merece ser digna de pertencer à espécie humana, cujas principais características deveriam
ser dotadas da razão e do
sentimento de misericórdia.
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