segunda-feira, 11 de junho de 2012

Um poema de Rudyard Kipling (1865-1936)





The children’s song



Land of our Birth, we pledge to thee

Our love and toil in the years to be

When we are grown and take our place

As men and women with our race.



Father in Heaven who lovest all,

Oh, help Thy children when they call;

That they may build from age to age

An undefiled heritage.



Teach us to o bear the yoke in youth,

With steadfastness and careful true;

That, in our time, They Grace may give

The Truth whereby the Nations live.



Teach us to rule ourselves always,

That we may bring, if need arise,

No maimed or worthless sacrifice.



Teach us to look all our ends,

On Thee for judge, and not our friends;

That we, with Thee, may walk uncowed

By fear or favour of the crowd.



Teach us the Strength that cannot seek,

By deed or thought, to hurt the weak;

That under Thee, we may possess

Man’s strength to comfort man’s distress.



Teach us Delight in simple things,

And Mirth that has no bitter springs;

Forgiveness free of evil done,

And Love to all men ‘neath the sun!



Land of our Birth, our faith, our pride,

For whose dear sake our fathers died,

Oh, Motherland, we pledge to thee

Head, Heart and Hand through the years to be!





A canção das crianças



Pátrio berço, a ti dedicamos nosso amor e labuta

À medida que crescermos e assumirmos nosso lugar

De homens e mulheres em nossa pátria.



Ò Pai Celestial, que a todos amais

De vossos filhos atendei aos apelos
A fim de que possam todos, de geração em geração,

Uma herança de pureza construir.



Da juventude o jugo ensinai-nos a suportar

Com firmeza e verdade escrupulosa

Para que, em nossa época, Vossa Graça

A Verdade possa realidade tornar a vida das Nações.



Ensinai-nos, dia e noite, e sempre, a disciplina,

O equilíbrio e a decência

A fim de que possamos evitar, se necessário,

Qualquer sacrifício inútil e dispensável.



A olhar em todas as direções ensinai-nos

Tendo Vós como juiz e não como nossos amigos,

Para que, junto a Vós, caminhar possamos protegidos

Sem medo ou favor da multidão.



Mostrai-nos a Força que impeça de,

Por atos e pensamentos, os fracos maltratar

De sorte que, sob Vosso amparo, possamos dispor

Para confortar as desgraças do homem da força do homem.



Ensinai-nos a ver as Delícias nas pequeninas coisas

A Alegria sem o travo das amarguras

O Perdão livre de todos os males perpetrados

E o Amor a todas as criaturas debaixo do sol!



Pátrio berço, nossa fé, nosso orgulho,

Por tua causa amada morreram nosso ancestrais

Oh, Mãe-Pátria, a ti dedicamos, unidos,

Cabeça, Coração e Mãos por longos e longos anos vindouros!





                                                                                                          (Trad. de Cunha e Silva Filho)



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