CANCIÓN DE AMOR
Quisiera ser convexo
para tu mano cóncava.
Y como um tronco hueco
para acogerte y em mi regazo
y darte sobra y sueño.
Suave y horizontal e interminable
para la huella alterna
y presurosa
de tu pie izquierdo
y de tu pie derecho.
Ser de todas las formas
como agua siempre a
gusto em cualquier vaso
siempre abrazándote
por dentro.
Y también como vaso
para abrazar por fuera al mismo tempo.
Como el agua hecha vaso
tu confin – dentro y fuera – siempre exacto.
CANÇÃO DO AMOR
Quisera ser convexo
para a tua mão
côncava
E como um tronco oco
em meu colo acolher-te.
e sombra e sonho
te oferecer.
Suave, horizontal e
interminável
à ação alternativa e
pressurosa
de teu pé esquerdo
e de teu pé direito.
Ser de todas as formas
como água sempre ajustada a qualquer vaso
por dentro te
abraçando sempre
E também como vaso
para abraçar por fora ao mesmo tempo
Como a água feito vaso
teu limite – dentro e
fora - sempre exato.
(Trad. de Cunha e Silva Filho)
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