quinta-feira, 7 de novembro de 2013

A função da epigrafe em Da Costa e Silva




                                                                  Cunha e Silva Filho


         Não se pode ignorar que poetas  e mesmo   ficcionistas  não  utilizem os recursos das  epígrafes com  intenção  inócua  ou  gratuita. As epigrafes, a nosso ver, configuram verdadeiros  ícones,  indiciam preferências, gostos, definem adesões ou filiações a  períodos  literários, fases  de vanguardismos   em voga ou  mesmo  já superadas. Podem  estar,  portanto,   fazendo alusões ao presente,  ao passado próximo  ou  mesmo  antiquíssimo,  recorrendo a autores   gregos e latinos ou de outras  procedências  não ocidentais. .No período  romântico  da literatura brasileira,  foi  largamente   empregado e é bem provável que,  a partir do Romantismo,  as obras  de  nossos autores   tornaram  o  recurso da epígrafe uma prática  generalizada, segundo  podemos ver  em  Gonçalves Dias(1823-1864), Castro Alves(1847-1871),  Álvares  de Azevedo(1831-1852),  Casimiro de Abreu (1839-1860), entre  outros.
      O crítico e ensaísta  Fabio Lucas, em  estudo bastante  original,, sintetiza bem  o nosso  ponto  de vista: “O clima intelectual, não há dúvida, transpira  copiosamente   das epígrafes.”[1]
     Dessa forma,  elas  podem  funcionar como   um indicador literário ou ideológico. Seu emprego é vasto na literatura universal, Amplo também no campo do ensaísmo em todos os ramos  do saber.
     Na definição do poeta, crítico e ensaísta  Gilberto  Mendonça Telles, as  epigrafes, para ele  são   um tipo de discurso  paralelo, atuam em dois  sentidos, servem  de abertura para um texto novo e ao mesmo tempo sinalizam a sua  própria  procedência: “... funcionando como elemento de relação do texto com o contexto e sendo, portanto,  um dos  indicadores culturais da obra.”[2]
     Por  sua vez,  o  estudioso  Carlos  Reis ainda lembra um outro  tipo  de   relação   intertextual, de que a epígrafe é um dos  exemplos, chamado de  paratexto, no qual  se enquadram outros  textos tais como  o prefácio,  o posfácio, a dedicatória. Segundo  Reis,  a epígrafe “... invoca  uma palavra  autoritária, que é a de um autor ou  obra com reconhecido peso cultural.  e ainda acrescenta  que   essa palavra   pode-se desdobrar em  mais de uma   finalidade ou função: temática, ideológica, “veladamente”   com   inclinação  axiológica ou ainda  uma função “meramente  reverencial” pela qual um autor estabelece uma forma  de  “ascendência” reconhecida de um autor citado  pelo  autor  que cita. [3]
    A escolha  de uma  epígrafe é um fato deliberado, consciente, um índice, como já  referi, pelo qual  um autor pressupõe sugerir  uma identidade ou  afinidade de uma dada situação da sua  própria  obra com o fragmento  citado. Neste sentido,  vale também como  relação  dialógica entre textos de um autor com  outro ou outros.
     Por outro lado, a epígrafe, mostra a escolha de um   trecho  de extensão  pequena ou um pouco maior   de uma  obra que representa uma espécie de ápice da semiotização  entre um  texto – o do autor que cita –e do autor ou autores citados. Esse cruzamento de textos, exprimiria, em  geral,  a ideia de uma comunhão  de visões pessoais, a chancela  de uma autor consagrado,  ou poderia até ser  usado   como  mera peça decorativa para  impressionar  terceiros.
     Na obra de Da Costa e Silva (1855-1950)[4] comparecem  pouquíssimas  epígrafes, ou seja,  somam ao todo, cinco. Os autores  das epígrafes,  na ordem,  em que  aparecem  na obra  dacostiana são: Verhaeren (1855-1916) na obra  Zodíaco (1917) em que, abaixo da citação  de Verharen há um outor paratexto, uma   comovente dedicatória ao Piauí,  estado  natal de Da Costa e Silva[5]   Verhaeren, no poema  homônimo, editado em 1917, constituído de um  único  poema; Rubén Darío(1867-1916), na obra   Pandora(1919);.Shakespeare(1564-1616 )na obra Verônica(1927), que se inicia com um poema isolado,  de  título homônimo e seguido da  primeira parte  dessa  obra, “Imagens da vida e do sonho.”  Na segunda parte da mesma obra, “Imagens do amor e da morte”,   existe uma epigrafe feita  apenas de  uma frase, fragmento  de  uma carta de Heloísa, sobrinha  do cônego Fulbert, dirigida a Abelardo, teólogo e filósofo francês.
     Ainda na segunda parte de Verônica,  há uma  dedicatória para  Alice,  a  primeira  esposa  de Da Costa e Silva, o que também, sendo uma dedicatória,   constitui uma paratexto, da mesma  sorte que em Pandora,  abaixo  da epígrafe de Rubén Darío,   há uma outra  dedicatória  em latim  dirigida a um irmão de Da Costa e Silva, formando mais um paratexto.
      As epígrafes poéticas,  ademais,     dão manifesta  evidência de uma autor sintonizado com o fenômeno  poético entendido  na sua mais  elevada  significação. Neste  ponto,  pode-se  perceber  o quanto  ele foi um  poeta  atualizado.
    Os grandes  expoentes da poesia  francesa da nova poética  ocidental, servindo  para ilustrar  Verhaeren,  Verlaine1844-1896),  Mallarmé (1842-1898), Baudelaire (1821-1867), entre outros,  foram-lhe leituras   frequentes e por  certo  por ele  assimiladas  em  alguns  aspectos, quer temáticos, quer  formais.
   Vejamos, agora,  a primeira   epígrafe, extraída de um dos  poemas  da obra Les forces  tumultueses (1902): de Émile Verhaeren, poeta da admiração  de Da Costa e Silva:

Oh! Ma misère et ma gloire, cerveau
PA
lais de ma fierté, cave de ma torturre,
Contradictoire amas de  problêmes nouveaux
Qui s’acharnent sur la nature.[6]

[Oh! Minha miséria e minha  glória, cérebro
Palácio de meu  orgulho, refúgio de minha tortura,
Contraditória soma  de problemas novos
Que se enfervoram  na natureza.]  [7]
Não custa nada  perceber  a tensão dialógica entre os versos  acima e a substância temática de Zodíaco: a natureza e tudo  aquilo que ela  problematiza na consciência do  bardo, A consciência aguda dos problemas  torna muito mais  sofrida  a existência de quem  sobre eles medita. É glória porque se transmuda em Arte; é miséria porque não concorda com a  acomodação e a indiferença. A Arte é uma resposta à insatisfação,  à injustiça ou  indignação.
         A segunda  epígrafe de Verhaeren, que é retirada da obra La multiple splendeur(1906) abre o conhecido  poema  dacostiano dedicado ao poeta  belga:

Et le lent defilé  des trains funébres
Commence, avec ses bruits de gonds
Et l’entrechoquement brutal des  wagons
Disparaissant -  tells des cercueils – vers les tenèbres.[8]

[E o lento desfile de trens fúnebres
Principia, com o barulho de gonzos
E o entrechocar brutal dos  vagões,
Sumindo – que nem féretros –
                               rumo às trevas.]

            Compare-se, para ilustração, com  os quatro últimos verso do poema “Verharen”:

                                        (...)

Na fogosa pressão da máquina, seguida,
Da longa procissão dos vagões de transporte,
Na indiferente  e célere corrida,
Ao ruidoso rumor dos seus carros  de morte[9]

            Os versos acima, segundo  tive oportunidade de comentar linha atrás,  mantêm um dialogismo com o final do  poema dacostinao se  atentarmos  especialmente para a conclusão deste, i.e.,  uma velada alusão ao destino  do poeta belga.
           Ambas as estrofes verhaerianas  utilizadas como  epígrafes indicam ainda duas vertentes de Émile Verhaeren, o ambiente urbano tumultuado e o meio físico natural, aspectos  da sua temática,  de resto,  já  notadas  por  analistas de sua  poesia, e por outros  intérpretes   Tal contraste  de experiência  poética caracterizaria um  traço   de modernidade à  sua poesia.  Essa dupla vertente opositiva fora  apontada,  por sua vez,  pelo  arguto  crítico e ensaísta  maranhense Oswaldino Marques como  elementos presentes em Da Costa e Silva.[10]
           Para aquele ensaísta  o  “Poeta da  Saudade" fora da mesma forma  que o  belga “atraído  ao mesmo  passo, pela refulgência  dos grandes  centros culturais  europeus e  pelo   discreto sortilégio de sua  Amarante interiorana, dotada, não obstante,  do poder de nele  inflamar evocações ‘divinas’[11] Contudo,  em Da Costa e Silva só em parte  poeticamente   se realiza, ou seja,  em diversas  passagens  de Zodíaco o poeta  dá expansão em poemas versando  sobre a paisagem, o homem e a natureza  interioranas, como neste ponto o fora para  Verhaeren a sua  Flandres.    
         No plano da  experiência vivida, sabe-se que Da Cosa e Silva,  por  razões  profissionais,  morou em  muitas capitais brasileiras. Desta maneira,  no plano  da realização poética, a atração  também  pelas urbes, as grandes  capitais,  nada  produziu, apenas  ficou  nos limites da subjetividade,  admiração  e desejo.
         A epígrafe de Rubén Darío,  retirada da obra Cantos de vida y esperanza (1905), que dá entrada à obra Pandora sustenta também  um  diálogo intertextual com  o  poeta nicaraguense. Já nos reportamos antes ao ângulo em parte  confessional ou autobiográfico da  poética dacostiana. Não lhe  são anódinos à cosmovisão poemas como: “Ego..”(p. 203) e “...Sum” (, p.204),  nem tampouco “Paganismo” (, p. 209), “A sombra de ouro” (, p. 223), “Mater veneranda” I  e II (p.224-225). “Saudade” (p.75) e a série de sonetos “Sob outros céus” I, II,II,IV e V (p. 227-229. Neles Arte, vida, revelação e verdade se transfundem em poesia  estreme, consoante ressoam nos versos  rubendarianos: [12]

Vida, luz y verdad, tal triple lhama
Produce la interior lhama infinita;
El Arte puro como  Cristo exclama:[13]
Ego sum lux, et veritas et vita.

[Vida, luz e verdade, tal tripla chama
Produz a inteirior chama infinita;
A Arte pura como  Cristo exclama:
Eu sou a luz, a verdade e a vida.]

        Na epígrafe que antecede a obra Verônica, formado de um  pequeno  fragmento  retirado da  tragédia Macbeth,[14] de William  Shakespeare,[15] quero arriscar  duas  perguntas: 1) Por que Da Costa e Silva  acoplou, com leve modificação, uma parte da frase da rubrica  anunciando a presença de oito  reis, o último com  um espelho (glass, em inglês) na mão sendo seguido pelo fantasma de Banquo e com ela forma  a epígrafe  usada  como  introdução aos poemas  de Verônica? 2) Por que juntou duas  partes  antes  pertencentes a enunciados  formados  de orações  e com  isso  “criou”  uma  frase iniciada por um conector aditivo  “e”(and, em inglês) seguido de uma oração subordinada  adjetiva? [16]
      É curioso assinalar  que o fragmento da  rubrica se completa  harmoniosamente  com a fala de Macbeth, o assassino do rei Duncan da Escócia. Além disso, semanticamente, as duas partes, antes separadas espacialmente na página e  distantes, formam  um sentido  perfeito  e decisivo  ao contexto e à situação  física do ambiente da tragédia. Não seria  possível que Da Costa e Silva, de memória,  pudesse  engendrar  tal artifício  no qual  os fragmentos  fundidos  fazem   sentido  e   são  parte da ação dramática com a presença   das três feiticeiras?. Suponho que, na fusão dos  dois  fragmentos, haveria    antes um procedimento  gerado  pelo  poeta naqueles moldes que já o fizera  no que respeita ao  poema  “À margem de um pergaminho”,  da obra Pandora?[17] Por outro lado, atente-se, na referida  epígrafe  de Shakespeare, para o pronome “us”(“nos”, em português): “And in his hand a glass which shows us many more”.[“E nas mãos um espelho  que nos  revela muito mais”.] [18]
   No texto   do segundo fragmento, conforme  se vê acima,  aparece o pronome “us” (“nos”, em português), e não o pronome “me” (“me,” em português).  do  texto original de Macbeth. Não  implicaria  isso   num lapso de Da Costa e Silva? Pois esta troca, em princípio,   não combina com a realidade  dos poemas  de Verônica  em grande parte focando   a condição do sujeito lírico com status  autobiográfico.
    Ou, por outra,  não seria  deliberada a troca da citação com  a finalidade  de  agregar  a situação  pessoal do  poeta estendendo-a   a uma  plano  universal  da condição  humana? Paira o enigma ou senão o  erro  na citação da  fonte  original. Um crítico,   certa vez,  afirmou  ser um dos requisitos  básicos  dessa atividade suscitar  perguntas, visto ser o ato do intérprete uma sondagem da obra e, por  ser assim,  um perquirição de natureza  plural, multívoca,  aberta  a novos  ângulos   e percepções, sem dogmatismos  conclusivos e definitivos.
    Verônica não  trata da luta  pelo poder da riqueza  e do poder   político.  Em vez de uma  tragédia, é um canto elegíaco. A vida e a morte que nessa obra  se cruzam não são  produtos  da miséria dos homens contra os  homens,. Não se configura aqui a vingança contra a covardia. O “espelho,”  na  mão   do  derradeiro  rei visto através da  Macbeth, é apenas  a confirmação futura da  profecia  contada  pelas três  feiticeiras. Macbeth é a morte  anunciada na tragédia da avidez  e da cobiça do poder. Lady Macbeth, a sua mulher, é o instrumento  da persuasão ao  estado da malignidade  do marido. Na tragédia a culpa  do crime  é a certeza da morte do agressor. [19]
    Verônica, não,  é a vitória  do amor,   do sonho sobre a vida. O lirismo  vai permanecer entre o sonho e a realidade amarga  e desesperançada, entre  o desejo  da felicidade  térrea e  as dúvidas do além túmulo.O poeta vai  debater-se entre alternativas,     na dialética entre a carne e  o espírito,  da alegria e da  tristeza,  da certeza e da dúvida,  e desta a com o  imponderável,   ou com  os enigmas armados  pela  dor humana,  perda  do ente amoroso e,  contraditoriamente,  por certos  instantes  de  ludismo  irônico, em versos como “Mas seja tudo pelo amor de Deus.” Ou, em páginas anteriores,  aquele final de verso  em dísticos, que  diz “—Que reticências/ Nas existências!” O “espelho” dacostinao é de natureza diversa. Não traz  nenhuma  tragicidade,  apenas  recolhe  as alegrias,  tristezas e as dores do  homem. Faz-se transparente. A bela imagem do  aedo como  o “espelho do mundo,”[20] do poema  “Síntese”,  não traduz  o enigma  final mas recolhe todos os  estilhaços    da vida em sonhos,    perdas,  incertezas,  lamentos na travessia inexorável do tempo.
   A epígrafe  concernente  à mencionada  carta de Heloísa a Abelardo – “Faze de mim o que quiseres, menos  esquecer-me.” [21] - é,  de resto,  bastante  óbvia ao     associar-se  visceralmente  à perda  da bem amada, formando  um   sequência  dos  poemas  mais  liricamente amorosos  de toda a obra  do  poeta. É um longo e reiterado  desfiar  de lamento  pela  ausência da amada,  em poemas vibrantes   de saudade   e de  solidão, e não estou  falando  da  alta qualidade   das composições no  tom dolente  de ritmos e de musicalidade.
    O poeta aqui  se   revela   na sua condição  de simples  criatura  humana que, da matéria bruta da   dor   pela perda da amada,  passa a compor  poemas  de feição nitidamente  romântica, ainda que  só de longe possamos  encontrar ligeiros   traços  da imagética simbolista. Artista  habilidoso,   versátil e conhecedor  perfeito  e atilado   da arte  de  poetar, artesão  do poético,  Da Costa e Silva sabia se adequar  à forma  estética exigida pelo seus temas, afeito que era ao gosto  das  ousadias formais e experimentalistas, também  encontradas em outros  poeta  brasileiros, como,  por exemplo,  um Luís Delfino (1834-1910), um Manuel Bandeira(1886-1968), entre  outros vozes da  poesia brasileira.    
   O poeta nesse conjunto   de poemas de formatos  variados,  abre  o coração  e se entrega  de corpo e alma  a louvar  o bem  perdido. Nunca  foi  tão  autobiográfico  quanto  nesse  conjunto de versos  destinados  à sua  Alice Creio  que só no  último  poema  formado de um quarteto, o mencionado  “Síntese”, ele foge ao  tema  liricamente  amoroso   da segunda  parte  de   Verônica.





NOTAS:

[1] LUCAS, Fábio. O mundo das inscrições. In: _____.Fronteiras  imaginárias. – crítica. Rio de Janeiro: Edtiora Cátedra,  1971, p. 13-30.
[2]MENDONÇA TELES, Gilberto. Os limites da intertextualidade. In: _____.A retórica do silêncio. –  teoria e pratica do texto  literário. São Paulo: Cultrix/MEC,/INL, 1979, p. 21-37.
[3] Reis,  Carlos. O conhecimento da literatura – Introdução aos estudos  literários. 2 ed. Coimbra:  Livraria Almedina, 1999, p. 217.
Idem, ibidem.
[4] Neste ensaio,  todos  os textos citados da obra de Da Costa e Silva se referem à seguinte edição: Da Costa e Silva.. Poesias  Completas. 4 ed.  Nova edição  revista e ampliada e anotada por Alberto da Costa e Silva, com estudos sobre o  poeta por Oswaldino Marques e José Guilherme Merquior. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2000.
[5] SILVA,  da Costa e. Op. cit., p. 105.A dedicatória é: "Ao meu longínquo Piauí - na divina evocação de sua natureza maravilhosa."  Logo abaixo, a sigla " DCS."
[6] SILVA,  Da Costa e.  Poesias completas, op. cit., p. 106.
[7] As traduções  entre colchetes são de minha  autoria.
[8] SILVA, Da Costa e. op. cit., p. 190.
[9] Idem, p. 189.
[10] MARQUES,  Oswaldino. .Espelho do mundo: Refrações.  In: SILVA, da Costa e. Poesias completas,  op. cit., p.20
[11] Ibidem.
[12] Aqui apenas esboço  alguns  dados  básicos para ulterior  aprofundamento   das  relações  intertextuais   relativas  aos versos  de Rubén Darío.
[13] SILVA, Da Costa e. Op. cit., p.198.
[14] Idem, p. 245.
[15] SHAKESPEARE,  William.  Macbeth. In: ____.The complete works  of William Shakespeare. The Cambridge Editon  Text as edited by William  Aldis Wright, including  The Temple notes. Illustrated by Rockwell Kent, with a  Preface by Christopher Morley . Philadelphia: The Blakston  Company, 1936..
[16] Ver, na nota  anterior, a edição  citada de William  Shakespeare , onde se acha  a passagem de Macbeth, Act. IV, i, 73-108, p. 1045.
[17]Cf. . minha análise do  poema “Àmargem do Pergaminho” in: SILVA FILHO, Cunha e. Da Costa e Silva: uma  leitura da saudade. Teresina: EDUFPI- Editora  da Unversidade Federal do Piauí/APL – Academia  Piauiense de Letras, 1996, p. 37-39.
[18] Cf. a remissão à nota 13 acima.
[19] Igualmente,  no que concerne a maiores  reflexões intertextuais  entre   a epígrafe de  Macbeth e Verônica o autor deste estudo deixa para uma  outra  oportunidade um desenvolvimento complementar .
[20] SILVA, da Costa e. Op. cit., p. 305.
[21],  Idem,. op. cit.,  p. 257.

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